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CNA faz balanço do agro 2020 e projeta crescimento para 2021

Em coletiva virtual à imprensa nesta ultima terça-feira, o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, o superintendente técnico da entidade, Bruno Lucchi e a superintendente de Relações Internacionais da CNA, Lígia Dutra, apresentaram o balanço 2020 e as perspectivas 2021 para o agronegócio brasileiro.
O ano atípico de pandemia impactou o setor.  Aumentou preços dos alimentos, reduziu parte do consumo, influenciou a alta da taxa de câmbio e trouxe prejuízos aos produtores rurais em todo o País. Porém, na análise da CNA, o saldo foi positivo para o agronegócio brasileiro.
De acordo com a CNA, os bons preços dos produtos agropecuários influenciados pela exportação e pelo dólar em alta não refletiram diretamente em ganhos aos produtores. Segundo a entidade, só 1% dos produtores de soja conseguiu comercializar o cereal no maior preço praticado no ano (R$ 156 a saca – preço médio foi de R$ 70); 6% venderam arroz em alta (R$ 104 a saca – preço médio vendido foi de R$ 52).
Já a pecuária de corte e leiteira tiveram aumento de custos de produção que superaram os ganhos. “O custo aumentou severamente para essas cadeias, o que dificultou arrancada do setor. Os produtores não estão ganhando rios de dinheiro, a maioria está recuperando perdas”, ressalta o superintendente da CNA.

E ainda a CNA vê alta de 3% no PIB do agronegócio em 2021 após disparada de 9% em 2020,   o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro crescerá 3% em 2021, enquanto o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) aumentará 4,2% no ano que vem, estimou nesta terça-feira a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), ponderando que há preocupações climáticas para as principais safras que podem ajustar a oferta de grãos.
O setor deve perder ritmo no próximo ano em relação a 2020, com crescimento do PIB estimado em robustos 9% e uma expansão de 17,4% no VBP.
Em nota sobre perspectivas para 2021, a CNA disse também prever um equilíbrio da oferta e da demanda mesmo com a expectativa de produção maior para a maioria dos alimentos.
Os técnicos destacaram também que, na questão dos preços, a pandemia desregulou os mercados, proporcionando fortes altas, que inclusive no país estiveram ligadas ao pagamento dos auxílios emergenciais, que aumentaram a demanda por alimentos básicos.

“Tem a questão climática que vai afetar seriamente a oferta…”, disse o especialista, lembrando que o plantio da soja foi atrasado e impactará a segunda safra.

 

  • REFORMAS

A entidade acredita que uma recuperação consistente da economia dependerá da “superação de desafios internos como a aprovação das reformas administrativa e tributária”.

 

  • AMBIENTAL

Questionado sobre a preocupação com fatores relacionados à preservação de meio ambiente e avanço da agropecuária, e seus impactos nos mercados globais para o Brasil. O presidente da CNA, João Martins, afirmou que o país “não está de braços cruzados” e tem trabalhando junto com o governo em programas de rastreabilidade, como é o caso do setor da pecuária.

 

Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

Imagem: Pinterest

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