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CEO da BRF fala sobre auxílio emergencial, alta dos alimentos e investimentos

A BRF é uma empresa multinacional brasileira que atua no ramo alimentício, e é fruto da fusão entre as duas principais empresas de alimentos no Brasil, Sadia e Perdigão. Sabe-se o quanto os produtos da cesta básica estão caros e o dinheiro mais curto no bolso dos brasileiros, o auxilio emergencial- ajuda financeira oferecida pelo governo federal para a população, visando minimizar os efeitos da pandemia de Coronavírus, que acabou deixando muitas pessoas sem emprego- não será disponibilizado mais parcelas, deixando o mercado e a população bem preocupadas com os efeitos desse corte. Mesmo que ainda haja incertezas em relação ao destino da economia no país, o CEO global da BRF, Lorival Luz, está bem otimista em relação á demanda interna e as exportações de proteínas de aves e suínos, principalmente para a China, isso partindo do pressuposto que as pessoas não podem parar de comer, só vão optar por alternativas mais baratas. Luz diz ”Com ou sem auxílio, as pessoas precisam se alimentar. As pessoas podem deixar de comprar uma roupa, um acessório, várias coisas podem ser postergadas, alimento não tem como. Sem dúvidas, o beneficio foi ótimo  para a economia do país como um todo e se evitou um grande colapso, mantendo o poder de compra da população e a economia ativa em vários setores”.

O custo da produção e o valor alto agregado as sacas da oleaginosa e dos grãos também vão interferir no preço do produto já processado, mexendo  no orçamento do consumidor final. O farelo de soja e o milho são a base alimentar de bovinos, suínos e aves, se para alimenta-los está caro para vender a proteína é necessário agregar mais valor, equilibrando a balança, produtor/ consumidor.

Efeitos da pandemia na BRF, faturamentos e investimentos 

No Brasil a BRF possui 32 unidades e agora estão funcionando normalmente, mas passaram por momentos complicados em 2020, tendo que paralisar as atividades em algumas fabricas, em razão da ação feita pelo Ministério Público com o objetivo de minimizar a disseminação do coronavírus entre os funcionários. É notório que o comercio não está livre de ser obrigado a fechar as portas outra vez, pela saúde e bem estar da população que mesmo com idosos e profissionais da saúde sendo vacinados, os números de contaminados pelo vírus ainda são alarmantes, Lorival Luz ressaltou ” Até que se tenha a imunidade de rebanho consolidada, que é com a vacina, isso é um risco.

Foram declarados pela BRF uma receita líquida de R$ 28 milhões entre janeiro e setembro de 2020, mas nesse período também foram investidos R$ 400 milhões em medidas que visavam combater a Covid-19, fazendo a contratação temporária de 10 mil pessoas para exercer as funções dos funcionários que pertencem aos grupos de riscos e por isso foram afastados.  A empresa também investiu na aquisição da processadora de alimentos Joody Al Sharqiya Food, na Arábia Saudita. A BRF só está expandindo seus horizontes e já é proprietária de unidades na Turquia, Malásia e Emirados Árabes .

Texto: Maria Laura

Fonte: Globo Rural.

Imagem: SA Varejo.

 

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